terça-feira, 14 de setembro de 2010

EDITORIAL do Boletim Nº32 de Agosto de 2010

Domingo há festa na minha Aldeia.

Era assim!... Num espírito de abertura, de convívio fraterno e de alegria que noutros tempos, as pessoas convidavam amigos, familiares e até forasteiros para marcarem presença num dia diferente, (dia de férias) para que de certo modo, pudessem recuperar forças para mais um ano de trabalho árduo.
Percorriam-se consideráveis distâncias a pé para se visitarem amigos e participar no dia festivo desta ou daquela Aldeia.

Hoje, a realidade é bem diferente.
Após dias de trabalho intenso na organização dos festejos, onde tudo parece correr sobre rodas, eis que, surgem repentinamente diversos problemas (sabe-se lá porquê), nomeadamente no que respeita à entrega dos resultados da festa quer ao Pároco, quer às Comissões de Igreja.
Efectivamente estas festas que têm por objectivo louvar, glorificar e absorver a vida de Santidade do Padroeiro ou da Localidade, que deveriam ser de concórdia, de aproximação, entre familiares e amigos, e de sã convivência, acabam por ser motivo de discórdia e de conflito entre os diversos protagonistas que à partida são nomeados pela Entidade Religiosa.
Haja coragem e determinação para de uma vez por todas regulamentar estes eventos, ou então que se acabe definitivamente com os mesmos, promovendo exclusivamente ou festas religiosas, ou festas civis.

Carlos Batista

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